Acontece que Meyer dispensou uma vaga como estudante de Ciência da Computação junto à prestigiada Universidade de Nova York (NYU); além disso, o programador sentiu-se seguro o suficiente para negar uma oferta de emprego feita pela própria Apple. “Recebo emails de recrutadores a todo o instante e, no último verão, a Apple me ofereceu um trabalho como interno”, escreve o empreendedor – funcionários da Maçã podem ganhar até US$ 5.400 mensais.
“Se eu quiser, acredito que a Apple pode me oferecer outra vaga como interno”, escreve o jovem. A decisão de Meyer leva em conta sua estreita e promissora relação com seus próprios negócios. “Sou próximo a várias pessoas da Apple, pois vou às conferências da empresa todo o ano. Estou em um campo em que já fiz várias coisas, tenho um portfólio generoso e estou envolvido com outros projetos atualmente”, explica.
Apps e sustento próprio
Meyer já publicou cerca de 40 aplicativos junto ao iTunes. E seu interesse rumo à carreira enquanto programador foi demonstrado logo cedo: aos 16 anos, o empreendedor já frequentava as conferências para desenvolvedores da Apple. “Eu tinha 16 anos quando menores de 18 ainda não podiam ir ao evento. Eu estava certo [de minha carreira] após o sucesso de meu primeiro app. Meu pai comprou um bilhete da Apple, voou de volta para casa e me deixou em São Francisco (Califórnia, EUA)”, comenta.O empreendedor revela que teve condições de se sustentar desde o primeiro ano após o lançamento de seu primeiro aplicativo. Mas quanto, afinal, Meyer ganha às custas de seu trabalho? Apesar de não ter revelado o valor em cifras, Meyer deixou claro que é capaz de morar sozinho, pagar sua inscrição junto à Universidade de Nova York e investir, ao mesmo tempo, em seus projetos junto ao Fresco.
Pode ser que Meyer decida ir à faculdade – a mãe do rapaz, inclusive, é uma das professoras da NYU. Por ora, o jovem está focado em desenvolver seus futuros projetos e fazer, assim, de suas empreitadas verdadeiras máquinas de ganhar dinheiro: são clientes potencial de Meyer conglomerados empresariais como o The New York Times e The Wall Street Journal.
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